Justiça obriga megaempreendimento de luxo a informar sobre solo contaminado

Em maio, vereador Aurélio Nomura solicitou informações à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente sobre a compatibilidade da construção com a preservação ambiental; resposta ainda não veio

Reportagem publicada hoje (17 de novembro) no jornal O Estado de S.Paulo informa que a construtora Bueno Netto, responsável pelo megaempreendimento de luxo Parque Global, no bairro do Morumbi, zona sul da cidade, terá de informar que o terreno localizado entre a Ponte do Morumbi e o Parque Burle Marx tem o solo contaminado por metano, possui passivos ambientais e pendências urbanísticas.

De acordo com o texto, assinado pela jornalista Jerusa Rodrigues, na liminar datada de 27 de outubro o Ministério Público Estadual (MPE) alega que a construtora apresentou o projeto de forma fracionada a fim de obter as licenças para a obra. No terreno de 218 mil metros quadrados haviam 1.787 árvores, cortadas de uma área de proteção permanente.

Em maio deste ano, o vereador Aurélio Nomura já havia chamado a atenção para a irregularidade da obra após ler outra matéria publicada pelo mesmo jornal com o título “Empreendimentos ameaçam emparedar Parque Burle Marx e cortar 5 mil árvores”. Por intermédio da Comissão Extraordinária de Meio Ambiente, da qual é membro, o parlamentar solicitou à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente informações sobre o tratamento da Pasta com relação ao assunto e questionou também sobre a compatibilidade da construção dos empreendimentos com a preservação ambiental. A resposta não chegou ao gabinete até hoje.

MatériaEstadão_17nov2014_ÁreaContaminada_ParqueGlobal

 

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