Câmara discute construção do Parque Augusta

Moradores da região querem que a totalidade do terreno, com remanescentes da Mata Atlântica, seja utilizada para implantação de área de lazer        

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A Comissão do Meio Ambiente se reuniu, nesta terça-feira (13/8), em audiência pública para discutir o Projeto de Lei 345/2006, de autoria do vereador Aurélio Nomura, que propõe a implantação do Parque Augusta. O PL, em conjunto com o ex-vereador Juscelino Gadelha, destaca que o objetivo é assegurar a opção de lazer e preservar uma das últimas áreas remanescentes da Mata Atlântica no centro de São Paulo. No terreno de 25 mil metros quadrados, as incorporadoras Setin e Cyrela pretendem construir duas torres (uma residencial e outra comercial), entre as ruas Caio Prado, Marquês de Paranaguá e Augusta.

Participaram da audiência pública representantes da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, Subprefeitura da Sé, Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, Sociedade dos Amigos, Moradores e Empreendedores do Bairro de Cerqueira Cesar e também representante do proprietário do terreno.

Moradores da região, que criaram o Movimento SOS Parque Augusta reivindicam que a totalidade do terreno seja utilizada para implantação de uma área de lazer municipal. A manifestação é consequência do desejo do dono do imóvel de que o parque seja implantado em apenas 82% da propriedade.

O advogado Carlos Sanseverino, que representou o dono do terreno na reunião, explicou que a ideia é doar esses 82%, sem custos para a Município.

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