Chuvas trazem de volta velhos problemas de SP
Chuvas trazem de volta velhos problemas de São Paulo
Para evitar o caos, os semáforos da cidade precisam ser equipados com sistema no-break como estabelece projeto de Lei do vereador Aurélio Nomura apresentado em março do ano passado
As fortes chuvas que voltaram a cair em São Paulo neste verão fizeram a cidade reviver velhos dramas. Transtornos e prejuízos com alagamentos, queda de árvores, interrompendo o fluxo de veículos, bairros inteiros sem luz por várias horas, trânsito caótico e pelo menos 170 semáforos apagados ou com falha mais uma vez castigaram a população.
As fortes chuvas que voltaram a cair em São Paulo neste verão fizeram a cidade reviver velhos dramas. Transtornos e prejuízos com alagamentos, queda de árvores, interrompendo o fluxo de veículos, bairros inteiros sem luz por várias horas, trânsito caótico e pelo menos 170 semáforos apagados ou com falha mais uma vez castigaram a população.
Os gigantescos congestionamentos na cidade levaram o prefeito Fernando Haddad a criticar a precariedade da rede de semáforos, e prometer “trocar o que for necessário para garantir um sistema de primeiro mundo”.
Porém, não é de hoje que as autoridades vêm sendo alertadas sobre o sucateamento dos equipamentos de sinalização. Essa situação de abandono foi motivo de Projeto-de-Lei do vereador Aurélio Nomura (PL 083), datado de março de 2012, que obriga o Poder Público a instalar sistema antiapagão, com no-break ou outra tecnologia, em todos os semáforos do município de São Paulo, num prazo de cinco anos.
“A cidade de São Paulo sofre constantemente com a falta de energia e o colapso dos semáforos nos dias chuvosos. Além disso, há problemas na fiação interligada ao semáforo, que é velha e sem manutenção, e falhas no próprio equipamento por ser obsoleto. Grande parte desse caos causados pelas chuvas seria resolvida com a instalação dos ‘no break’, que suprem a energia elétrica nos caso de apagão”, observa o vereador Aurélio Nomura.
De acordo com o vereador, o semáforo é tão importante que não pode falhar e tem de ser imune a apagões. “Conforme dados da CET, no ano passado, São Paulo dispunha de 45 equipes de manutenção de semáforos, e o tempo médio era de 5 horas para o atendimento das ocorrências, que é por demais demorado. Para se ter uma ideia desse pesadelo, apenas no primeiro trimestre de 2012, de acordo com os dados da CET, foram registrados 1.818 semáforos quebrados, mais de 600 por mês”, afirma o vereador.
“A instalação de semáforos mais modernos e com ‘no-break’, resolveria esses problemas por permitir maior fluidez no tráfego”, explica o parlamentar. “É atribuição do Município ordenar o trânsito urbano, por meio da correta e eficiente implantação da sinalização dotada de no-break, pois isso garante também a segurança dos munícipes”, afirma o vereador Aurélio Nomura.
Crédito da foto: Marcello Casal Jr./ABl