Parque Augusta: mais um passo para implantação
Mais um importante passo foi dado para a implantação do Parque Augusta, criado pela Lei do vereador Aurélio Nomura (Lei 15.941/2013). O escritório de arquitetura Kruchin, responsável pelo planejamento arquitetônico e restauração do local, encaminhou o projeto à Prefeitura de São Paulo e ao Ministério Público (MP-SP) que prevê a ocupação 100% do espaço, como prevê o texto da Lei, preservando dessa forma, uma das últimas áreas verdes em pleno centro de São Paulo que abriga remanescentes da Mata Atlântica.
Os desenhos preliminares do projeto seguem as melhorias estabelecidas como equipamentos como cachorródromo, deck, redário, trilha e playground. A entrada principal será pela Rua Caio Prado, mas haverá outros portões na Rua Augusta. O projeto contempla uma série de propostas da Prefeitura de São Paulo para a revitalização da região central, que inclui também o Vale do Anhangabaú (em andamento) o Projeto de Intervenção Urbana Setor Central, dividido em dois setores: o Setor Centro Histórico, que abrange total ou parcialmente os distritos do Brás, Belém, Pari, Bom Retiro e Santa Cecília, e Setor Metropolitano (distritos da República e Sé). As propostas de melhorias da Prefeitura incluem também o chamado Triângulo Histórico – um recorte especial do centro histórico paulistano, onde se situam os principais prédios históricos da cidade, entre eles o Largo São Bento, Pateo do Collegio e Largo São Francisco.
“É importante destacar que a Prefeitura não gastará um tostão sequer no Parque Augusta”, observa o vereador Aurélio Nomura que por dez anos lutou por sua implantação. “O documento assinado entre a Prefeitura de São Paulo, o Ministério Público e as construtoras, em agosto de 2018, prevê a transferência do terreno por doação ao município em troca de quatro outras áreas para as construtoras. Além disso, as empresas arcarão com R$ 9,85 milhões em obras que incluem a restauração da portaria e da edificação do antigo Colégio Des Oiseaux, que fica dentro do terreno; a construção do Boulevard Gravataí, que liga o parque à Praça Roosevelt. Desse total, pago pelas empresas, R$ 2 milhões serão empregados na manutenção do parque por dois anos e o restante será repassado para a construção de um Centro de Convivência Intergeracional e na reforma de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos”, explica o vereador Aurélio Nomura.
Sobre o parque
O Parque Augusta ocupa uma área de 23 mil m² no quadrilátero formado pelas ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá. De acordo com o projeto, grande parte das árvores originais do terreno será mantida, algumas serão removidas e outras irão ser transplantadas para outros lugares do parque.
De acordo com a Prefeitura, uma das principais preocupações é garantir a permeabilidade do solo, por isso, de acordo com a gestão municipal, caminhos só serão concretados se for extremamente necessário, como por exemplo, quando for para assegurar a acessibilidade. A maioria dos percursos será de terra batida ou pedrisco, ambos materiais drenantes.
O portão 1, que será o acesso principal para pedestres, levará para a sala expositiva, para o setor de informações, e para a academia da terceira idade. Já a Portaria 2 dará acesso às áreas verdes, cachorródromo, área de slackline (equilíbrio sobre fitas) e playground. Por fim, o Portão 3 dá acesso aos sanitários (públicos e destinados aos funcionários), arquibancada, deck elevado e espaços de apoio (vestiários, copa, depósitos, almoxarifado e administração). Os portões 4 e 5 são utilizados pelos funcionários.