Por meio de requerimento, parlamentar cobra promessas do Serviço Funerário
Aprovado na primeira reunião da Comissão de Finanças do segundo semestre , documento cita declarações feitas em 2014 pela superintendente do órgão
Alvo de críticas frequentes por prestar um serviço de má qualidade à população paulistana, o Serviço Funerário do Município de São Paulo (SFMSP) terá de fornecer alguns esclarecimentos à Comissão de Finanças e Orçamento. A solicitação foi feita pelo vereador Aurélio Nomura por meio de um requerimento aprovado na manhã desta quarta-feira (5 de agosto), quando os membros da Comissão realizaram a 17ª reunião ordinária deste ano.
No documento, o parlamentar pede que a superintendente Lucia Salles França Pinto informe que medidas o Serviço Funerário tem tomado para reduzir o tempo de espera para a remoção e transporte de corpos. Questiona se a frota em atividade é suficiente e faz referência a um documento enviado ao gabinete 618 do Palácio Anchieta, datado de 8 de maio deste ano, por meio do qual o órgão informa dispor de 22 veículos de frota própria, 45 veículos locados para remoções, enterros e viagens e 6 veículos locados para recolhimento de corpos para o Serviço de Verificação de Óbito da Capital. “Se a frota é suficiente, por que o atendimento aos munícipes continua tão demorado? Se não é suficiente, quantos veículos são necessários e que gestão está sendo feita para se chegar a esse número ideal?”, indaga o tucano no texto.
Em audiência pública da Comissão de Finanças realizada em maio de 2014, a superintendente do Serviço Funerário assegurou que a remoção de corpos passaria a ser feita em 2 horas após o recebimento de seis novos rabecões equipados com GPS e que no mês seguinte o Serviço Funerário disponibilizaria informações em tempo real sobre o ponto em que se encontraria o rabecão.
No requerimento, o vereador Aurélio Nomura afirma receber relatos frequentes em seu gabinete sobre a demora de 8 a 9 horas para remoção de corpos e questiona se o serviço anunciado no ano passado está em funcionamento. “Em caso afirmativo, como está sendo feita a divulgação aos munícipes? Se não está funcionando, por que ainda não foi implantado como havia assegurado aos vereadores?”, finaliza.
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* Vereador Aurélio Nomura é membro da Comissão de Finanças e Orçamento