Privatização do Anhembi
Câmara aprova em 1ª votação a privatização do Anhembi
Líder do Governo, vereador Aurélio Nomura, conseguiu a aprovação da maioria na Câmara. Foram 37 votos favoráveis
Com uma votação expressiva os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo aprovaram em primeira discussão, nesta quarta-feira, 27 de setembro, o Projeto de Lei nº 582/2017 que autoriza a privatização do Complexo Anhembi e da SPTuris (São Paulo Turismo). A proposta teve 37 votos favoráveis.
A privatização do Anhembi faz parte do PMD (Plano Municipal de Desestatização) do prefeito João Doria que visa desonerar a prefeitura e investir em áreas prioritárias como Saúde, Educação, Segurança, Habitação e Assistência Social.
O complexo gera uma despesa de R$ 60 milhões anualmente aos cofres públicos. De acordo com o vereador Aurélio Nomura, líder do Governo, “os eventos e feiras antes realizados no local estão sendo feitos em outros espaços, o que torna o Anhembi subutilizado”.
Nomura afirmou ainda que o prejuízo do Anhembi é algo que “preocupa” a atual gestão. “Nós temos um déficit da gestão passada que nos foi deixado de R$ 7,5 bilhões, o que nos impede de investir. Precisamos discutir as prioridades da cidade. O prefeito, ao assumir e durante a campanha, pregou que a administração deveria diminuir de tamanho para investirmos nas áreas prioritárias como educação, saúde, mobilidade urbana, assistência social e habitação”, disse o tucano.
O substitutivo aprovado em plenário garantiu que 75 dias do ano para a realização do Carnaval paulistano e outros eventos, incluindo os religiosos.
Intervenção Urbana
A administração municipal deverá apresentar um PIU (Programa de Intervenção Urbanística), uma vez que a área do Anhembi é considerada uma ZOE (Zona de Ocupação Especial), sem parâmetros urbanísticos.
O terreno tem 500 mil metros quadrados, com um potencial construtivo de 1 milhão de metros quadrados.