Projeto de atendimento pedagógico hospitalar é aprovado
Objetivo do PL de autoria do vereador Aurélio Nomura é dar condições para que crianças e adolescentes em situação fragilizada continuem os estudos e não percam o ano letivo
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na quarta-feira (17/10) o projeto de Lei do vereador Aurélio Nomura (PL 363/2012) que cria o programa “Atendimento Pedagógico Hospitalar para Crianças e Adolescentes Hospitalizados”, com o objetivo de oferecer condições aos estudantes da rede pública de ensino em tratamento por longo período, para que possam continuar seus estudos, em casa ou no hospital. Além de permitir que o aluno não perca o ano letivo, o texto estabelece, ainda, que os jovens recebam estímulos de maneira que consigam vencer esta situação fragilizada o mais rápido possível.
O projeto de Lei segue agora para sanção do Prefeito. Em junho, o vereador Aurélio Nomura esteve no Graacc (na foto, com a Dra. Amália Covic, responsável pelo Projeto de Atendimento Pedagógico e o Dr. Antonio Sérgio Petrilli, superintendente médico e diretor técnico, ambos do Graacc) para conhecer o trabalho da instituição que há anos trabalha com esse modelo e pôde constatar os grandes benefícios aos internos, tanto na recuperação, quanto na disposição em enfrentar o difícil tratamento.
“Muitas crianças que necessitam de atendimento médico-hospitalar por longo período são obrigados deixar seus estudos e acabam se distanciando da escola e de suas rotinas educacionais”, observa o vereador Aurélio Nomura. “O projeto está de acordo com as modernas técnicas de educação especial, na qual a pedagogia hospitalar integra o educador no contexto tratamento-terapia”, completa o vereador, que cita o trabalho do Graacc como o melhor exemplo dessa interação e dos benefícios proporcionados.
De acordo com o vereador, é necessário que o Poder Público adote essas novas metodologias e desenvolva políticas de ação em relação às crianças e adolescentes hospitalizados que precisam prosseguir seus estudos. “O objetivo do projeto é permitir a continuidade da educação das crianças e adolescentes, seja por meio de atendimento domiciliar, que leva o educador até a casa do paciente, ou hospitalar, no qual o educador vai ao hospital ministrar aulas e demais atividades pedagógicas aos alunos internados”, explica Aurélio Nomura.
“O fato de a criança ou adolescente poder continuar seus estudos e manter parte de sua rotina vai contribuir com o tratamento desses pacientes, além de elevar a autoestima e a confiança, que vão contribuir para a melhora de sua saúde”, conclui o vereador.